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segunda-feira, 22 de março de 2010

Blogdodesempregado - Cap10 - E de vez em quando, vou-me!!! ...... Powered by Surfcamp Portugal Holidays&Accommodations

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Quem comigo priva sabe bem o vício que tenho por viagens.

Com cadência quase anual, pego em mim e parto - só ou com outros não mais que poucos - rumo a um qualquer destino de águas quentes e sol cancerígeno... ´

A troco do subsídio de férias e/ou do 13ºmês, compro um bilhete de avião e incubo a minha família da entrega do 'pacote' - eu - no aeroporto. Depois desapareço por uma ou duas semanas. Um ou dois livros, umas tshirts, uns calções, artigos de higiente, chanátos e... as pranchas. E então assimilo e tento imortalizar aquilo que certamente a memória não permitirá futuramente pesquisar. Via caneta e bloco de notas com a ajuda de uma máquina fotografica, registo pensamentos e odores, cores e sabores que certamente não se voltarão a cruzar comigo face à dimensão absurda da nossa 'casa'.

Não fujo de nada pois adoro a vida que levo junto dos meus e de bom grado troco o telemóvel da moda ou um upgrade ao carro da família por mais uma experiência além fronteiras pois, não estou certo como mas cedo foi que descobri ser das poucas coisas que levaremos quando seguirmos para a outra viagem. Os momentos de convívio e as vivências diversas, por cá ou lá por fora... acredito que nada mais siga connosco.

Também me delicio com as idas ao Café Central ou à mercearia, onde em modo camuflado vou tomando nota das feições, expressões e diálogos de quem nunca conheceu mais nada - os que julgam esta aldeia o epicentro dos acontecimentos mundiais. Mas sinto que é pouco o que lhes vai na alma e como tal, tomo outro percurso.

A hora da despedida será por certo a mais difícil de tratar. Estar perante, acenar para depois virar costas aos míudos e à mais-que-tudo, mostra o quão egocêntricos conseguimos ser. Mas é necessário partir para sentir saudades e largar o que temos para que ao regressar possamos assim agarrar ainda com mais carinho que anteriormente. Soa globalmente a clichêt aquela velha máxima de que 'só damos realmente valor ao que temos quando por fim o perdemos' e a mim soa-me a falso dado que com um até breve, como se incluíssemos um pequeno interregno, podemos também ver a relação sair reforçada sem que dela tenhamos forçósamente que prescindir.

Este ano e face às circunstâncias da minha presente vida não-laboral, ficarei por cá. Resignado mas feliz, resolvi passar os olhos pelo que ficou das minhas partidas para lá do horizonte e para que não me chamem de invejoso, passo a transcrever alguns excertos e momentos.

Espero que se divirtam e aproveitem quase tanto quanto eu o fiz!!!

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1 comentário:

  1. Sim concordo plenamente,nao temos de prescindir para sentir que... agora sentir o que sentiste lá por outras bandas é dificil, mas pelas tuas recomendaçoes diviam te pagar pela divulgaçao lol

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