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domingo, 4 de abril de 2010

Blogdodesempregado - Cap18 - Imaginarium





Esta música sempre despertou em mim um misto de sensações surfistic-ó-tropicais... primam aí no play e mandem-se então ao texto:

Ao escutá-la ao longo da minha existência - e talvez o sucedido se deva ao facto de ligar mais à música que à letra neste caso em particular...- e já enquanto personagem do mundo de Neptuno, a imagem que se me deparava sob as pálbebras passava por um bando de surfistas da década de 70 ou 80, em busca da onda perfeita, isolada e longínqua, algures perdida no vasto Índico.

Com os seus cabelos aloirados da parafina e exposição solar prolongada, (poucas) roupas fluorescentes - típica daquela época - que párcamente encobriam os corpos atléticos mas semi escanzeládos e pranchas de shape ultrapassado, percorriam trilhos estreitos e enlameados em florestas tropicais, completamente impenetráveis por quem não tivesse um destino que roçasse a obstinação. A paisagem verdejante era limitada por praias de areia branca e fina em jeito de debroado a metal precioso. Ensombreando esse manto, alguns coqueiros díspares tombavam sobre a água e faziam a ponte entre o arvoredo e o oceano cristlino.

Ao chegarem à dita praia, os surfistas deixavam-se cair no chão enquanto se extasiavam com um pequeno e relativamente distante reef que obrigava a quebrar uma onda perfeita, comprida e solitária. Do nada surgia então um nativo de aparência rude, com o tal 1,90m que fala a música e que daria as boas vindas enquanto personificação do guardião das Portas do Paraíso.

Após alguns dias a comerem frutas exóticas e ondas de sonho, apareciam as nativas para que o cenário se ficasse por algo que não menos que edílico. Todos se emparelhavam com uma sensual morena e constituíam família porali mesmo. Monogânicamente felizes, era por essa altura que lhes era permitido o acesso ao resto da ilha, uma espécie de Xangri-La mas em versão tropical onde acabavam por viver o resto das suas vidas enquanto surfistas, pescadores e agricultores. Passavam então todo o seu legado à respectiva descendência sendo que o maior deles seria a arte de saber aproveitar aquele break por eles encontrado algumas décadas atrás.

Algumas partes da música referem-se a avenidas urbanas, poeirentas e poluídas numa terra distante a que não mais voltariam senão em sonhos, perdão... pesadelos. O nativo surgia menos moreno e ainda com um papel de guia turístico completmante descontextualizado da selva citadina.

Esta imagem que convosco partilho, foi o que me preencheu o imaginário por anos a fio e que hoje, enquanto fazia o meu jogging no ginásio cá em casa, se esfumou... que video-clip tão estupidificante!!!! Não sabia sequer o nome da banda!!! E então lá apareceram no lcd uns tais de men at work... reduzi então a velocidade do tapete e começaram as cenas típicas de um primata de 3ªcategoria... que estupidez não ter adivinhado que os gajos eram ridículos em aparência e movimentação! Pareceu-me descortinar algum homor inglês mas que nem de soslaio honra os saudósos Monthy Python... foi demais para relatar. Mas no entanto aqui estou pois é de contradições e destes pequenos episódios que trata o blogodosempregado.

Mas não fico completa e realmente triste dado que amanhã, apesar da cor e temperatura da água e do cenário ter pouco de tropicaliente, irei feliz até ao areal e o offshore previsto irá porcerto alisar as vagas que desde décadas vou percorrendo... até quando de facto não sei. Mas será porcerto um videoclip que não ficará tão aquém das minhas altas expectativas quanto este...!

Boa semana! A minha não será má dada a lestáda que se avizinha...  


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